JOSÉ MAURICIO NUNES GARCIA
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O Largo do Paço em 1808
(Para se obter a descrição de alguns lugares, movimente o mouse sobre a figura)

O Largo do Paço em 1808, ano da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil.
À direita, vê-se a Capela Real (Hoje Igreja do Carmo), onde José Mauricio foi mestre de capela.
Aquarela de Richard Bates. Biblioteca da Universidade de Cornell, EUA.

INTRODUÇÃO

Há cinco séculos atrás começava para os Portugueses e Espanhóis a colonização e exploração do Novo Mundo recém descoberto. Para a extração das suas riquezas naturais, utilizaram duas estratégias vitoriosas: a conquista e submissão dos nativos, pacífica ou através das armas, e a importação de mão de obra escrava da África.

Em ambos os casos, os vencidos foram obrigados a aceitar os valores culturais dos vencedores, entre eles a religião católica.

A música foi um recurso utilizado pelos missionários para aproximar-se dos nativos. Não raro encontram-se, nas centenárias igrejas do Peru ou do México, partituras de polifonias escritas na língua dos que se pretendia converter. Estes, uma vez convertidos, após um aprendizado tomavam parte nos coros e nas orquestras presentes nas cerimônias religiosas. O mesmo destino era reservado aos escravos que demonstravam algum talento para o canto.

A serviço da Igreja, também atuaram no continente grandes compositores europeus, como Tomás de Torrejon y Velasco no Peru (Século XVII), Ignácio de Jerusalem no México (Séc. XVIII), Domeinco Zipoli e Roque Ceruti na Argentina (Século XVIII) e André da Silva Gomes no Brasil (Sécs. XVIII-XIX).Mas a medida que a educação musical foi-se difundindo, destacaram-se compositores entre os nativos, às vezes indígenas ou mulatos.

No Brasil, o maior destes compositores foi o Padre José Mauricio Nunes Garcia, mulato e neto de escravas. Sua obra ainda é desconhecida mesmo do público brasileiro amante da música clássica, o que não faz justiça ao grande compositor que foi.

Nosso objetivo é divulgá-la, através de um arquivo sonoro, constituido de músicas no formato MIDI, audíveis em qualquer computador multi-mídia. Os arquivos MIDI são digitalizados nota por nota, e não gravados, como p. ex. os arquivos MP3. A vantagem disto é o seu tamanho reduzido, o que torna rápida a sua execução. Como desvantagem, é impossível a reprodução vocal.

Divirtam-se.

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Gradual Dies Sanctificatus, CPM 130
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